terça-feira, 14 de setembro de 2010

adeus.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

no plan B

Acordo afinal, indolente e alheada. Já não sei quem somos ou o que queremos. Podia tudo ter corrido bem, e isso seria o simples resultado de deixar as coisas correr. Mas não é assim tão simples (nunca é assim tão simples). Eu deixo as pequenas coisas intrometer-se e arruinar os nossos sonhos. É o que eu faço desde sempre e não sei como parar.
Agora quero voltar atrás e seguir em frente. Procurar-te e esquecer-te. Quero acreditar e desistir, ficar nos teus braços e deixar-te seguir. Quero que me deixes em paz e que corras atrás de mim. Ligo-te todos os dias porque não suporto a espera...

Queria que fosse diferente, que fosse fácil, que a distância não importasse, que de alguma forma conseguisse fazer isto funcionar, que as nossas semelhanças pesassem mais e as diferenças menos. Conseguir pensar apenas naquele concerto, naquela flor, naquelas palavras.

Talvez não seja capaz. Talvez eu não seja capaz, nunca.



*anyway… agora já não ligas*

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Não me apetece falar nem mexer. Incomoda-me pensar em sair. Não quero olhar para ninguém.
Nem sequer me apetece ouvir música ou cantar.
Quero só ficar aqui a rever cálculos e raciocínios. A testar mapas e emendar erros.
Ou ficar encolhida num canto. Também me parece bem.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

let's find our way


Portishead - Roads

Há muito de mim que não vês. Talvez seja eu, que nunca soube mostrar. Talvez seja eu, que à primeira vista pareço uma, e depois não sou bem assim. Talvez devesse ser mais dada a romantismos idiotas, e talvez assim não tivesses dúvidas. Mas não sou de cantar alto o que sinto. Nunca fui.
Ou talvez não duvides de nada e eu esteja a apenas a ver coisas que não existem, porque tive tempo suficiente para racionalizar os teus comportamentos e daí tirar conclusões desajustadas.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

não!

Finjo que não oiço. Finjo que são leves as palavras por que, afinal, anseio. Que não são mais do que breves promessas que soltas ao acaso, insignificantes. Ou com significado, talvez, algum? - mas sem grande dramatismo ou grandiosidade. Porque me assusta essa capacidade de me deixar segura e nos outros momentos - aqueles em que me abandono em devaneios, crises existenciais e escrevo mais um guião para uma estória banal - nesses momentos!, ainda sei que me podes largar.

segunda-feira, 29 de março de 2010

^^

Afinal é possível voltar a cabeça na direcção certa e acreditar.

Aqueces-me o coração com palavras e gestos que não me lembrava que existiam e anuncias-te enfeitiçado (tudo o que queria ouvir, mesmo sem saber). Reanimas uma parte adormecida em mim quando pedes que não te tente - eu não sei do que és capaz. E num mundo em que a desilusão nos consome ainda, compreendemos que não há limites neste lugar.

E os momentos em que a insegurança me assalta são breves segundos quando a luz se apaga e tenho a consciência súbita de que não estás ao meu lado. Esses são cada vez menos, e acabam por se extinguir quando há alguém que nos ensina que a distância não é feita de espaço mas sim de intenção.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Durante um ano vivi à espera.
À espera que gostasses de mim, que te lembrasses de mim, que quisesses estar comigo.
Expus-me às tuas vontades e quis que fosses meu. Um ano na minha vida.
Já ri, chorei, protestei (pouco, embora). Já acreditei, deixei de acreditar, disse o que sentia, escondi, pedi-te para sair, pedi-te para ficar, fingi-me de forte, fingi que me bastava uma amostra de ti.
Fingi que ultrapassava e que até me podia apaixonar por outro, quem sabe?
E cada momento que passavas longe de mim, fingia que aceitava que não tivesses tempo para mim, fingia que não me incomodava saber com quem sais.
Já me declarei farta inúmeras vezes, já me disseste que eu tinha razão, já insistimos que era melhor assim... e ainda assim, há dias em que não consigo não pensar em ti.
Sê coerente - finge o tempo todo que eu não existo!

segunda-feira, 1 de março de 2010

go ahead and steal my heart to make me cry again!


terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

eis o que te dizia se me ouvisses

Mataste-a um bocadinho. Roubaste-lhe um pedacinho de si. Deixaste-a de rastos.
E eu sei porque nem falas comigo! Não falas porque não podes admitir que falhaste! Não falas porque sabes o que eu vou dizer: afinal tu não és diferente como dizes, afinal és IGUAL a todos os outros. Por qualquer interesse é que te moves, seja o interesse no sexo, seja o interesse no carinho ou o mero interesse em alguém que corra atrás, alguém garantido. Não podes falar comigo porque cais do teu pedestal. Admitir que falhas é deixares de poder encher-te de moralidade para me acusar daquilo que eu fiz mal. E afinal, nada mudou. Afinal és o mesmo que sempre foste, demasiado cheio de ti para deixares que os outros importem. Demasiado afundado nas tuas merdinhas para ver o mundo dos outros ruir à frente dos teus olhos. Quem dizes que te entende, não te conhece... é-te confortável sabê-los lá a acreditar numa pessoa que não existe e a dar-te o mimo que não mereces, porque disso é que vives: de falsas conquistas e de receber, de receber sempre muito mais do que dar. E tenho que ouvir que sofreste? Tenho que ouvir que te doeu? Pois bem, a mim doeu mais do que alguma vez hás-de imaginar, uma e outra vez, anos a fio. Mais do que tu (ou quem quer que seja) saberás. Porque os fortes entre nós têm esta mania de proteger sempre os outros. E quem sofre a sério, não publicita!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

- Tudo na tua vida é a curto prazo?
- Não... espero que não... :\
- Não! Tu não!
- :'(


[como se eu precisasse de mais em que pensar... estou farta de brincar ao faz-de-conta!]

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Hoje é dia de calar o que sinto.
Calar de uns aquilo que sinto mas não posso dizer, e doutros aquilo que sinto há muito e não consigo confessar.
Tudo o que me incomoda.
E tem que ficar cá dentro...


[vou ouvir aquela música no repeat até acreditar... e tu, M., tu vais acreditar comigo!]

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

tonight!