Durante um ano vivi à espera.
À espera que gostasses de mim, que te lembrasses de mim, que quisesses estar comigo.
Expus-me às tuas vontades e quis que fosses meu. Um ano na minha vida.
Já ri, chorei, protestei (pouco, embora). Já acreditei, deixei de acreditar, disse o que sentia, escondi, pedi-te para sair, pedi-te para ficar, fingi-me de forte, fingi que me bastava uma amostra de ti.
Fingi que ultrapassava e que até me podia apaixonar por outro, quem sabe?
E cada momento que passavas longe de mim, fingia que aceitava que não tivesses tempo para mim, fingia que não me incomodava saber com quem sais.
Já me declarei farta inúmeras vezes, já me disseste que eu tinha razão, já insistimos que era melhor assim... e ainda assim, há dias em que não consigo não pensar em ti.
Sê coerente - finge o tempo todo que eu não existo!
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2 comentários:
Não fosse tão "estranho" :) e poderia subscrever-te integralmente... Alteraria, apenas, o tempo de "espera"!
A questão, no meu caso, é só uma: se ele fingir, fará alguma diferença?
Desculpa a intromissão,
Paula
Se o que pretendes é fingir que ele não existe, e se ele for muito bom a fingir que não existes (sendo consistente) fará toda a diferença.
Inicialmente faz a diferença pelo choque, porque não estás preparada nunca para o momento em que abrem mão de ti, e aos poucos vai aumentando a distância, vais-te descobrindo novamente até que, mesmo que ele te faça lembrar que existe, já não importa....
[ou isto sou só eu a repetir para mim mesma até acreditar mesmo nisto]
beijinhos
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