Acordo afinal, indolente e alheada. Já não sei quem somos ou o que queremos. Podia tudo ter corrido bem, e isso seria o simples resultado de deixar as coisas correr. Mas não é assim tão simples (nunca é assim tão simples). Eu deixo as pequenas coisas intrometer-se e arruinar os nossos sonhos. É o que eu faço desde sempre e não sei como parar.
Agora quero voltar atrás e seguir em frente. Procurar-te e esquecer-te. Quero acreditar e desistir, ficar nos teus braços e deixar-te seguir. Quero que me deixes em paz e que corras atrás de mim. Ligo-te todos os dias porque não suporto a espera...
Queria que fosse diferente, que fosse fácil, que a distância não importasse, que de alguma forma conseguisse fazer isto funcionar, que as nossas semelhanças pesassem mais e as diferenças menos. Conseguir pensar apenas naquele concerto, naquela flor, naquelas palavras.
Talvez não seja capaz. Talvez eu não seja capaz, nunca.
*anyway… agora já não ligas*
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