Continuo sem acreditar no que fui… o que fui capaz de ser e o que fui capaz de fazer!
Continuo sem perdoar o que fiz a mim própria e aos outros…
Continuo a sentir que não merece perdão e a ter vergonha de mim cada vez que penso nisso… e de cada vez que, por distracção, não relembro o que aconteceu, assim que volta a memória, sinto que tenho que me penalizar por me ter sequer esquecido por um momento!
Ainda relembro o que aconteceu lamentando o que senti e arrependida do que quis sentir, por tudo o que não vale a pena, nunca valeu, e pelo que sei, nunca vai valer!
Não sei fugir do que sou, não sei dizer que não, não sei ser superior a determinadas coisas e sobretudo não sei lidar com sentimentos que me apanham desprevenida… nunca sei!
Por muito que estude, por muito que aprenda, por muitas lições que a vida me dê, tenho que admitir que não sei. Nunca cresço nesse sentido, e a verdade é que sinto que não serei capaz de crescer, nem quero!
E então, do nada, ganho consciência de que não quero mudar quem sou, mas não sei viver comigo!
Por isso escolho viver os outros… tenho que viver os problemas e as vidas dos outros para estar em paz comigo? Vou aumentando o nível dos problemas até ao essencial… até ao de vida ou morte, e aí fico com vontade de fazer tudo por toda a gente… o que não é, de forma alguma, condenável, mas a motivação é, no mínimo, duvidosa, dado que se trata de um esforço de auto-psicologia... um falso altruísmo!
Espero que resulte?
terça-feira, 21 de outubro de 2008
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