As coisas são como são!
E por vezes não me conformo com o facto de o serem!
Procuramos muitas vezes aquilo que não existe, e acho que aí reside um dos meus grandes defeitos: procurar o inalcançável e ficar desiludida por não encontrar!
Para ser precisa, acho que encontro muitas vezes aquilo que penso ser a resposta que procurava e depois fico desiludida por razões nem sempre justas/válidas.
Como quando ouço ou vejo algo que me faz desconfiar da imagem que criei de alguém:
fico triste e isso reflecte-se na forma como ajo, mas não sou capaz de dizer o que sinto, porque sei que não é certo e, de certa forma, sinto que a nova imagem que estou a criar pode estar profundamente errada e ser por demais injusta, então fico entalada entre duas posições - a de confiar cegamente ou desconfiar absolutamente; porque não conheço meios-termos e não me presto a pedir esclarecimentos.
Depois nós, mulheres, fazemos uma outra coisa, pior ainda... como nos chateamos com coisas que ninguém imagina, quando alguém nos pergunta se estamos mal e porquê, ficamos chateadas pelo simples facto de não saberem porquê... como se o mundo inteiro tivesse obrigação de saber o que se passa nas nossas cabecinhas!
Não mudo quem sou, mas irritam-me por vezes as pessoas como eu!
E só nessas alturas tenho plena consciência do que sou, e de como sou tantas vezes injusta, mas é sempre insuspeita uma atitude assim, e sempre uma novidade quando me abrem os olhos e mostram como estive mal...
[por aqui habitam as boas intenções]
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
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