Aqui, não tenho a magia de um rio conjugado com um céu estrelado e uma lua cheia a iluminar o meu caminho, mas tenho a serenidade, a imensidão da paisagem, a paz de uma terra que repousa e um silêncio profundo... o frio da noite, contrastando com o calor tórrido de outras horas, obriga-me a ficar no aconchego do meu quarto!
Aqui parece que o mundo se esqueceu de girar... a vida ficou suspensa por momentos e, se tiveres sorte, ao olhar para dentro de ti, podes redescobrir-te na tua essência, como se surgisse de novo o primeiro segundo no Tempo...
Adoro estar aqui, e no entanto não consigo esquecer o mundo que continua sem mim; se escutar com atenção ainda consigo ouvir o ruído daquela vida ao longe, mas por uma vez só queria ensurdecer e esquecer tudo o que me esqueceu...
sábado, 20 de setembro de 2008
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
the beginning
Sabes que o meu tempo preferido era o condicional... uma boa parte dos meus pensamentos fugiam para aquele exercício repetido como num ritual: “E se tivesse sido diferente? Se tivesse agido da forma oposta?” O que teria acontecido, não sou capaz de adivinhar, mas tudo teria sido diferente? Onde estaria agora? ... Por isso não me arrependo... porque gosto de onde estou agora, e a questão que se põe passou a ser outra: “Se eu partir, o que irá acontecer?”.
Porque finalmente começo a perceber que o único Tempo que vale a pena questionar é o Futuro... o que foi são as minhas raízes, a minha terra e a minha fonte, mas o que importa mesmo é em que direcção vou agora crescer... e seja ela qual for, vai ser a direcção certa...
Porque finalmente começo a perceber que o único Tempo que vale a pena questionar é o Futuro... o que foi são as minhas raízes, a minha terra e a minha fonte, mas o que importa mesmo é em que direcção vou agora crescer... e seja ela qual for, vai ser a direcção certa...
É desta que vou salvar o mundo?
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