Afinal é possível voltar a cabeça na direcção certa e acreditar.
Aqueces-me o coração com palavras e gestos que não me lembrava que existiam e anuncias-te enfeitiçado (tudo o que queria ouvir, mesmo sem saber). Reanimas uma parte adormecida em mim quando pedes que não te tente - eu não sei do que és capaz. E num mundo em que a desilusão nos consome ainda, compreendemos que não há limites neste lugar.
E os momentos em que a insegurança me assalta são breves segundos quando a luz se apaga e tenho a consciência súbita de que não estás ao meu lado. Esses são cada vez menos, e acabam por se extinguir quando há alguém que nos ensina que a distância não é feita de espaço mas sim de intenção.
segunda-feira, 29 de março de 2010
sexta-feira, 5 de março de 2010
Durante um ano vivi à espera.
À espera que gostasses de mim, que te lembrasses de mim, que quisesses estar comigo.
Expus-me às tuas vontades e quis que fosses meu. Um ano na minha vida.
Já ri, chorei, protestei (pouco, embora). Já acreditei, deixei de acreditar, disse o que sentia, escondi, pedi-te para sair, pedi-te para ficar, fingi-me de forte, fingi que me bastava uma amostra de ti.
Fingi que ultrapassava e que até me podia apaixonar por outro, quem sabe?
E cada momento que passavas longe de mim, fingia que aceitava que não tivesses tempo para mim, fingia que não me incomodava saber com quem sais.
Já me declarei farta inúmeras vezes, já me disseste que eu tinha razão, já insistimos que era melhor assim... e ainda assim, há dias em que não consigo não pensar em ti.
Sê coerente - finge o tempo todo que eu não existo!
À espera que gostasses de mim, que te lembrasses de mim, que quisesses estar comigo.
Expus-me às tuas vontades e quis que fosses meu. Um ano na minha vida.
Já ri, chorei, protestei (pouco, embora). Já acreditei, deixei de acreditar, disse o que sentia, escondi, pedi-te para sair, pedi-te para ficar, fingi-me de forte, fingi que me bastava uma amostra de ti.
Fingi que ultrapassava e que até me podia apaixonar por outro, quem sabe?
E cada momento que passavas longe de mim, fingia que aceitava que não tivesses tempo para mim, fingia que não me incomodava saber com quem sais.
Já me declarei farta inúmeras vezes, já me disseste que eu tinha razão, já insistimos que era melhor assim... e ainda assim, há dias em que não consigo não pensar em ti.
Sê coerente - finge o tempo todo que eu não existo!
segunda-feira, 1 de março de 2010
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