segunda-feira, 24 de maio de 2010
let's find our way
Portishead - Roads
Há muito de mim que não vês. Talvez seja eu, que nunca soube mostrar. Talvez seja eu, que à primeira vista pareço uma, e depois não sou bem assim. Talvez devesse ser mais dada a romantismos idiotas, e talvez assim não tivesses dúvidas. Mas não sou de cantar alto o que sinto. Nunca fui.
Ou talvez não duvides de nada e eu esteja a apenas a ver coisas que não existem, porque tive tempo suficiente para racionalizar os teus comportamentos e daí tirar conclusões desajustadas.
quinta-feira, 6 de maio de 2010
não!
Finjo que não oiço. Finjo que são leves as palavras por que, afinal, anseio. Que não são mais do que breves promessas que soltas ao acaso, insignificantes. Ou com significado, talvez, algum? - mas sem grande dramatismo ou grandiosidade. Porque me assusta essa capacidade de me deixar segura e nos outros momentos - aqueles em que me abandono em devaneios, crises existenciais e escrevo mais um guião para uma estória banal - nesses momentos!, ainda sei que me podes largar.
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