Falaste por fim. Explicaste o que sentiste, o que aconteceu - da tua perspectiva.
E já não me dizes o mesmo. Já há muito que pensar em ti não me tira o fôlego. Sabes que sigo o meu caminho e dizes que não espero por ninguém.
Mas quiseste falar, explicar, rever, desculpar-te, inventar razões que não servem. O mesmo discurso outra vez, o problema não é meu [nunca é!]. Mas uma série de mal-entendidos e preconceitos deram-te a certeza de eu ser outra [tretas?]. E quando afinal fui melhor, já me tinhas bloqueado.
Já passou. Mas desenterraste verdades e deixaste-me a pensar naquilo que fui, naquilo que sou e naquilo em que me quero tornar, no que dei, no que tirei, no que mostrei e escondi.
Os nossos caminhos são diferentes do que esperei.
Acho que a culpa é minha.
E acho que não acredito mais.
domingo, 27 de dezembro de 2009
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